Frequentemente, eu sento e começo a chover. E não impeço, só deixo que eu sente, e que eu chova. Mas não é assim uma chuva de inverno, é mais uma chuva de outono. E chovo por inteira, dos pés a cabeça, como quem chove sem direção ou porquê. Uma chuva de outono calma, que me invade a alma e atravessa as goteiras - as tão famosas goteiras do corpo. Não é bom, também não é ruim, é chuva. Não SÓ chuva, é chuva e muito mais. E fecho os olhos e vou chovendo até que me coração se alague.
ps: em crise.
ps²: feliz ano novo.
sábado, janeiro 13
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